terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sacerdote americano enfrenta o seu juízo pessoal, é sentenciado ao Inferno, mas é salvo pela intercessão da Virgem Maria


Tradução: Blog Católicos Tradicionais


O Padre Steven Scheier foi ordenado sacerdote no ano de 1973. Era um sacerdote diocesano e foi enviado à paróquia do Sagrado Coração na cidade de Fredonia, ao sudoeste do Kansas.

Não amava sua vida de sacerdote.

Durante doze anos se preocupou mais com o que os demais pensavam dele, que do seu ministério sacerdotal. Se preocupou com o seu prestígio como sacerdote, especialmente diante dos seus companheiros de ministério. Não assistia à direção espiritual com outros sacerdotes, ou se o fazia, focava em coisas superficiais, como que para se sair de seu compromisso. Não fazia as orações do breviário nem as que devem fazer todos os sacerdotes. Para ele, a Missa não tinha um significado especial. Caiu em sucessivas negligências em seu labor pastoral e se dedicou a muitas atividades no âmbito social, em detrimento dos fieis de sua paróquia. Fugiu do sofrimento próprio de sua missão e se portou de maneira covarde diante deste sofrimento.
Faltou aos mandamentos. Se confessava com regularidade, mas não apropriadamente. Não tinha propósito de emenda, nem verdadeira dor pelos seus pecados. Tomava a confissão como um "seguro contra o inferno". Suas confissões não o conduziram a uma verdadeira mudança de vida. Se confessava quando queria, porque pensava  que teria tempo suficiente. Ele sabia que não estava fazendo o que devia, que não era o sacerdote que devia ser, mas não mudou a sua forma de proceder. Os fieis, sem embargo, consideravam que ele era um bom sacerdote.

O dia do seu acidente

No dia 18 de outubro de 1985 foi a Wichita, mais ou menos a 130 ou 140 kms de distância. Fez uma viagem pela estrada 86 (rota 86), a única estrada acessível entre Fredonia e Wichita. Era uma estrada montanhosa e perigosa, sem sarjetas e de alto tráfego. Foi ver a um sacerdote sobre algo que havia sucedido na paróquia de Wichita. Saiu pela manhã e regressou pela tarde. Na viagem de regresso, enquanto ultrapassava a um caminhão, se viu envolvido em um acidente de frente com uma caminhoneta que levava consigo três pessoas que residiam em Houston, Texas. Foi lançado fora do veículo, sofreu lacerações na cabeça e o couro cabeludo se desprendeu no lado direito. O lado direito do cérebro foi cortado parcialmente e muitas células foram esmagadas. Ficou praticamente inconsciente. Uma enfermeira que estava a um veículo atrás do dele, o ajudou imediatamente. Viu que tinha o pescoço ferido. Foi atendido em estado de emergência e levado de ambulância a um pequeno hospital próximo. Um médico lhe suturou o couro cabeludo que estava rasgado. Todos pensavam que não iria sobreviver. Aparafusaram na frente e por trás da cabeça, lhe colocaram um rígido revestimento para evitar movimentos e o levaram em um helicóptero a outro hospital em Wichita.

Não se atreveram a operá-lo devido à gravidade da lesão.

Sofreu fratura de tipo C2, ou seja, a segunda vértebra cervical (é o mesmo tipo de lesão que ocorre nas pessoas que morrem enforcadas). Quando esta vértebra se rompe, a pessoa se asfixia. Se lhe houvessem movido a cabeça no lugar do acidente, ele teria morrido. Foi colocado em tração e os doutores lhe davam 15% de chance de probabilidade de vida. Permaneceu em cuidados intensivos até o mês de novembro. Esteve baixo tratamento de morfina e tração. Quando souberam do acidente, os membros de sua paróquia e de outras regiões vizinhas se puseram em oração por ele. E se recuperou de maneira surpreendente e rápida.

No dia 2 de dezembro lhe deram alta do hospital. Não esperavam que ele sobreviveria. Lhe disseram que, apesar de sobreviver, pensavam que iria ficar paralisado do pescoço para baixo, usando um respirador, olhando para o teto pelo resto de sua vida e sem voltar a falar.

Uma revelação que lhe abriu o entendimento

No mês de abril lhe retiraram os aparatos que o mantinha imobilizado. Ao regressar a sua paróquia, uma vez em que celebrava a Missa durante a semana, justamente neste dia foi o Evangelho de São Lucas, capítulo 13, versículos 6 e seguintes, sobre o dono da Vinha, que ordenara ao vinhador cortar uma figueira que não dava fruta há três anos. O vinhador intercede ante o Dono da vinha e lhe propõe pagar e cuidar dela por mais um ano para ver se daria fruto, ou se não, poderia cortá-la. De repente, enquanto se encontrava lendo esta passagem, a página tornou-se luminosa, aumentou e se aproximou a ele. Sentiu um grande choque e terminou a Missa como pôde. Depois teve que sentar-se e tomar algo para acalmar-se.

Chegou o momento do seu juízo

Neste momento recordou uma conversa que teve ocorreu um pouco depois do acidente. Ele não viu a ninguém, mas escutou as vozes. Nesta conversa, o padre Steven se encontrou na presença de Deus. Ao sentir o amor puro de Deus na pessoa de Jesus, o Padre Steven se sentiu realmente um pecador, mas o Senhor lhe disse: "Eu te amo, aproxima-te". O Padre Steven se viu enfrentando o seu juízo particular, no que foram postos em evidência muitos pecados mortais que não conseguiu confessar, porque havia deixado tudo isto para mais tarde. Sentiu o Amor Justo de Deus quando o Senhor Jesus lhe disse: "Tua sentença é o Inferno por toda a eternidade".

O Padre Steven contestou: "Sim, Senhor, eu sei". Porque sabia toda a verdade de sua vida e isto não foi surpresa para ele. Comprovou que Deus nos conhece perfeitamente por dentro e por fora, e que não se deixa levar por aparências ou simples opiniões. Também soube que diante de Deus não valem desculpas, nem pretextos nem justificações.

Então, o Padre Steven escutou uma voz feminina:

"Filho, por favor, podes perdoar sua vida e sua alma imortal?", o Senhor contestou: "Ele foi sacerdote por doze anos para si mesmo e não para Mim. Deixemos que ele colha o castigo que merece".

A voz feminina replicou:

"Mas Filho, se lhe damos graças especiais, então vejamos se dá frutos; se não, seja feita a Tua Vontade". O Padre Steven sentiu o Amor Misericordioso de Deus quando o Senhor contestou: "Mãe, [ele] é teu."


O Padre Steven não sentia devoção especial pela Virgem, e à partir deste momento começou a tê-la sempre presente em sua mente e em seu coração. Se deu conta que lhe tomará toda a vida ser o sacerdote que deve ser. Com o tempo, o Padre Steven ingressou em uma comunidade contemplativa, não de clausura, que ora e intercede pelos sacerdotes. Deus lhe deu uma oportunidade a sua alma e a sua vida física, corporal, e não há um dia em que não pense no que lhe aconteceu. Agora é muito mais consciente que antes dos seus pecados.

Alguns ensinamentos que podemos aprender da experiência do Padre Stevens:

1.     Há duas maneiras de crer: Com a cabeça (ou seja, intelectualmente) ou com o coração. Durante muitos anos o Padre Steven creu com a cabeça, ou seja, intelectualmente, em Deus, no Céu e nos santos. Para ele, não eram seres vivos, senão representações ou personagens imaginários.
2.     O Inferno existe, e os sacerdotes não esão isentos dele, portanto, se faltam aos mandamentos, estão expostos a ele. Os sacerdotes têm que dar conta de mais coisas que os fieis, posto que têm maiores responsabilidades em sua missão. "A quem muito foi dado, muito será cobrado".
3.     Deus nos ajuda a conhecer-nos a nós mesmos para que nos emendamos de nossos erros e corrijamos nosso caminho. Temos que estar receptivos e cooperar com a Graça de Deus.
4.     Deus nunca disse "NÃO" à Virgem Maria. Nós não conhecemos nem apreciamos a importância, a graça e o poder que Deus há dado à Santíssima Virgem.
5.     Quando um foge dos sofrimentos e das cruzes próprias de sua vida e de sua missão, depois aparecerão cruzes ainda maiores, onde queria que uma pessoa vá. Mas quando as abraçamos, Deus adoça os sofrimentos e as cruzes pessoais.
6.     O amor de Deus é maior que a sua Justiça, o que não quer dizer que Ele não será justo em seu juízo. Não há que ter medo de dizer as coisas como elas são. Pode acontecer que não sejas mais populas que os demais, mas, "é necessário por Deus primeiro antes dos homens".
7.     Podem morrer milhões de pessoas em um mesmo instante, mas o juízo é pessoal e uma pessoa o enfrenta só. Recorda que tua salvação depende de tuas ações: a forma de como hás vivido e amado.
8.     Nossa verdadeira casa está no Céu. Aqui, no mundo, somos peregrinos a caminho de nossa pátria celestial.
Notas:
O Padre Steven sofreu anteriormente outros dois acidentes de trânsito, o segundo foi um pouco mais sério que o primeiro. Sentia que ia ocorrer outro muito mais grave, e finalmente ocorreu. Ele sabia que eram advertências para a sua mudança de vida, mas não quis fazer caso. Finalmente, Deus lhe deu uma nova oportunidade para que fosse testemunha de Seu Amor e de Sua Misericórdia.

 Fonte:
(EWTN / Madre Angélica en vivo)
http://www.pildorasdefe.net/post/testimonios/IHS.php?id2=Sacerdote-enfrenta-su-juicio-personal-y-es-condenado-al-infierno-Regreso-por-intercesion-de-Maria


Para o Tempo do Natal

Mensagem de Natal do Papa Francisco 


Quinta-feira, 25 de dezembro de 2014 às 12h06

FELIZ NATAL
      O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.
     Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.
     O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.
       Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.
      Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.
   A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.
     Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.
     A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.
  Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.
     A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.
    O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.
    O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.
    Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.
     A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.

Papa Francisco