quinta-feira, 26 de março de 2015

As Raízes do Protestantismo

As Raízes do Protestantismo

     "Não penses que as heresias são frutos de mentes obtusas. É necessário uma mente brilhante para conceber e gerar uma heresia. Quanto maior o brilho da mente, maiores as suas aberrações" (Santo Agostinho)

    "É notória a intenção, por vezes virulenta, destas seitas de minar as bases da fé do povo, de modo especial no que diz respeito ao culto do Mistério Eucarístico e da Santíssima Virgem, à estrutura hierárquica da Igreja e ao primado de Pedro, que perdura no pastoreio universal do bispo de Roma, e às expressões da piedade popular" (João Paulo II)

 

    "Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas." (2Tm 4, 3-4)

 

Luteranismo (Protestantismo)

Martinho Lutero nasceu em 10/11/1483, em Eisleben, Alemanha. Teve infância dura, sujeita, em casa e na escola, a disciplina severa. A partir de 1501, na Universidade de Erfut, estudou a filosofia nominalista de Occam, com tendências antimetáfísicas e relativistas. Tal sistema dissolvia a harmonia entre ciência e fé, pois tinha as verdades da fé como irracionais ou impenetráveis à razão.
     Certa vez a caminho da universidade, 02/07/1505. Foi quase fulminado por um raio. Em consequência, fez um voto de entrar no convento. Disse ele: “Ajuda, Santa Ana, quero torna-me um monge.” Esta decisão era fruto da mentalidade pessimista e escrupulosa de Lutero. Alguns estudiosos afirmam que Lutero se tornou agostiniano para fugir da prisão, pois tinha assassinado um jovem, já que a justiça civil não teria jurisdição sobre o convento. (Dr. Dietrich Emme, em seu livro: “Martinho Lutero – sua juventude e os seus anos de estudos, entre 1483 e 1505”)
     Lutero se fez frade agostiniano mais por medo do que por vocação. No claustro, experimentou a concupiscência, que ele procurou superar pela ascese, sem, porém conseguir se livrar totalmente dela. Ele julgou ter encontrado a resposta a suas inquietações nas cartas paulinas: afirmando que era inútil lutar contra o pecado através de penitências e boas obras. Bastaria ter fé e aceitar a Jesus como salvador, e Ele não levaria em conta as falhas e pecados do sujeito. Dai vem à frase de Lutero: “Peco intensamente, mais ainda intensamente eu creio.”
     Em 31/10/1517, Lutero lançou seu protesto contra a doutrina e disciplina da Igreja Católica, afixando na porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha suas 95 teses, para um debate acadêmico conforme costume da época. Os nobres e príncipes alemães  viram uma grande oportunidade nisto, pois acreditavam que se a Alemanha possuísse uma religião própria, poderiam lucrar muito se desvencilhando da religião Romana.
      “Eu não posso rezar, mas posso amaldiçoar. Em lugar de dizer ‘santificado seja o vosso nome’, direi: ‘maldito e injuriado seja o nome dos papistas…, que o papado seja maldito, condenado e exterminado’. Na verdade é assim que rezo todos os dias sem descanso.” (Martinho Lutero)
     Já vemos o distanciamento de Lutero dos ensinamentos bíblicos, pois os textos não permitem uma interpretação a fórmula jurídica do perdão de Deus, já que aqueles que perdoados pelo Senhor devem crescer em santidade e na graça através de obras da fé. Para alcançar a santidade de Deus (Mt 5,48). Ou a própria carta do apóstolo Tiago onde o mesmo afirma categoricamente sobre a obra daqueles que abraçaram a fé e que esta fé deve produzir obras de santidade. (Tg 2,14-26). Então ele mesmo, Lutero, não consegue sustentar nas escrituras suas teses.
      Este principio de Lutero chamado de Sola Fidei (Só a fé) é profundamente contestável pelas sagradas escrituras, ou seja, para justificar sua tendência gnóstica e maniqueísta atribuía que bastaria crer independente de praticar e viver as obras da conversão. “Eu fui monge, eu queria seriamente ser piedoso. Ao invés, eu me afundava sempre mais: eu era um grande trapaceiro e homicida” (Lutero em WAW, 29,50,18)
Ainda para poder justificar suas teses Lutero passou a defender que a única fonte da fé cristã eram as escrituras e rejeita cabalmente a Tradição Apostólica, oque os apóstolos ensinaram, e da ainda ao fiel a livre interpretação das escrituras. Tese esta tão fraca em argumentos e de fácil refutação, vejamos:

     1 - É do conhecimento histórico que o primeiro escrito do NT foi a 1°carta de S. Paulo aos Tessalonicenses no ano de 51 DC, ou seja, cerca de 20 anos após a ascensão de Cristo e o último o Apocalipse de S. João por volta do ano 100. Provavelmente S. Paulo tenha morrido e os 4 evangelhos nem estavam ainda copilados. Ou seja, os apóstolos não ficaram aguardando que o NT estivesse pronto para que a partir do Livro pregassem a salvação vinda de Cristo Jesus.

2 – Os 27 livros bíblicos não estão em ordem cronológicas, conforme a data que foram escritos, mas foram distribuídos da forma que encontramos hoje, após muita análise e discussão sobre a sua canonicidade e levou quase todo o segundo século da era Cristã para tal definição.

3 – Uma frase fundamental do Evangelho de João nos assegura isto vejamos: “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.” (Jo; 21,25)

4 – A Igreja nasce antes do NT escrito, a pregação apostólica já era corrente, as comunidades cristãs já viviam os ensinamentos, as cartas paulinas eram admoestações, catequeses, exortações para as comunidades, que já tinham recebido o evangelho pregado por ele, Paulo não pensou assim: ( Vou escrever isto e vai se tornar o nosso livro); foi a comunidade cristã que viu nestes ensinamentos, base para a vivência daquilo que tinham recebido e resolveu divulgar, as cartas recebidas em forma de Palavra de Deus, vinda do apóstolo.

5 – É fato comprovado que a Igreja viveu sem o NT, mas o NT não viveu sem a Igreja, pois é ela que determinou a sua autenticidade, combatendo heresias como a de Marcião que negava 3 evangelhos e só atribuia como sagrado o de S. Lucas, ou os gnósticos, tão combatido nas cartas de S. João e que queriam a autenticidade de outros livros.

    Poderiamos aqui elencar mais diversas teses contra os argumentos de Lutero sobre a única fonte de fé as escrituras, mas as que seguem acima já nos bastam por ora. Tanto que é sabido que muitos protestantes quando se dão ao conhecimento histórico dos fatos, sobre a elaboração das escrituras especialmente o NT, chegam a duas conclusões:

      1° Realmente a Igreja Católica esta com a verdade, nos convertamos ou 2° O NT esta errado refutamos a biblia também. Em 1930 um protestante de nome Harnack disse: “os apóstolos perverteram o evangelho.” Pois em seus estudos chegou à conclusão que a Igreja Católica atual, corresponde à fidelidade da Igreja primitiva, ou seja, é mais fácil negar o evangelho também do que deixar de ser protestante.

     Os Luteranos (protestantes) negam a Tradição apostolica, mas se armam com a Tradição Luterana... Incoerente não?
     Outro clássico argumento Luterano é a negação do intermédio entre Deus e o crente, a Igreja visível e a invisível, pois já que a fé é subjetiva, basta me crêr, não há necessidade de hierarquia visivel “eu sou meu sacerdote”, não necessito dos sacramentos, pois a fé me basta. Como o protestantismo não tem uma hierarquia visível ou forma de governo esta tem muitas dificuldade em sua constituição por isso as derivações: episcopais, presbiterianos, congregacionalistas...etc.

     O protestantismo Luterano segue a mentalidade antropocentrica do século XVI, renascentista exaltando o individuo e colocando o no centro de forma subjetiva.
A rejeição de todo o magistério munido da autoridade do próprio Deus gera instabilidade nas comunidades protestantes, ocasionando a criação de novas e novas denominações. “Há tantos credos quanto cabeças há.”(Lutero)

O Fim da Vida de Lutero

       É muito provável que Lutero tenha cometido suicidido conforme atesta um criado de Lutero de nome Ambrósio Kudtfeld relato este publicado em Anversa no ano de 1606.
“Martinho Lutero, na noite que antecedeu a sua morte, se deixou vencer por sua habitual intemperança, e com tal excesso, que fomos obrigados a carregá-lo totalmente embriagado, e colocá-lo em seu leito. Depois nos retiramos ao nosso aposento sem pressentir nada de desagradável. Pela manhã voltamos ao nosso patrão para ajudá-lo a vestir-se, como de costume. Mas, que dor! Vimos o nosso patrão Martinho pendurado de seu leito e estrangulado miseramente.
      “Tinha a boca torta e a parte direita do rosto escura; o pescoço roxo e deformado. Diante de tão horrendo espetáculo, fomos tomados de grande terror. Corremos sem demora aos príncipes, seus convidados da véspera, para anunciar-lhes aquele execrável fim de Lutero. Eles ficaram aterrorizados como nós. E logo se empenharam com mil promessas e juramentos, que observássemos, sobre aquele acontecimento, eterno silêncio, e que colocássemos o cadáver de Lutero no seu leito, e anunciássemos ao povo que o ‘Mestre Lutero’ tinha improvisamente abandonado esta vida”.

Calvinismo (Presbiterianos)

      João Calvino (1509-1564) é o iniciador do calvinismo ou presbiteriana. Nasceu na França, estudou Direito. Em 1527, adotou as ideias reformadoras que percorriam a Europa aos moldes luteranos. Emigrou para Basiléia na Suiça devido à perseguição antiprotestante, onde escreveu sua obra principal anticatólica (Instituição da Religião Cristã).
       A teologia calvinista tem seu ponto forte na teoria da predestinação afirmava ele; que há duas predestinações: “uma para a salvação e outra para a condenação. Deus não apenas permite a perda dos pecadores, mas os impele para o abismo. Deus, segundo consta, proíbe o pecado a todos, mas na verdade quer que alguns pequem, porque devem ser condenado.” Teoria esta profundamente condenada pela Igreja Católica já que a vontade de Deus é que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade em (1Tm 2, 3-4). E tira do ser humano o livre arbítrio, pois a predestinação seria uma certeza de salvação ou perdição, independente da escolha do individuo.
      Em 1534 Calvino mandou pregar cartazes em diversos lugares negando e condenado a Missa como a Celebração do Sacrifício de Cristo e que a Eucaristia Católica era um blasfêmia.
    Calvino organizou sua igreja em 2 comissões: a “Venerável Companhia” dos pastores e doutores encarregada do magistério e o “ Consistório” que tinha como tarefa zelar pela disciplina. Esta comissão visitava as casas, servia-se de denúncias e espionagem paga; os réus gravemente culpados, se persistissem no erro, eram entregues a um tribunal. Este proferiu, de 1541 a 1546, 58 sentenças de morte; a tortura era aplicada com frequência.
     O espirito calvinista pessimista fez com que a população de Genebra, local onde Calvino instaurou sua doutrina, se submetesse a esta disciplina; as festas eclesiásticas foram reduzidas aos domingos, o culto se limitou à oração, à pregação e ao canto de salmos, com a celebração da santa ceia quatro vezes ao ano. A vida social tomou um aspecto tristonho, pois foram abolidos o teatro, as danças, o jogo de cartas e a pompa das vestes.
      O Calvinismo declarou guerra aos humanistas, que eram libertinos no plano moral. Os calvinistas se tornaram inimigos da ciência, da arte e da literatura. Quem se opunha era reduzido ao silêncio com penas duras ou a morte.
     Em 27 de outubro de 1553, João Calvino, apoiou e chefiou a condenação do herege Miguel Servet, o médico, acabou sendo queimado em uma estaca nas redondezas de Genebra por suas heresias doutrinárias, no entanto, o precursor da predestinação da alma, esteve totalmente envolvido com a morte desse herege. Sabemos também que matou muitos outros, assim como numerosos católicos por não professarem sua fé, quando prefeito de Genebra, muitos acreditam que a morte deste médico espanhol já havia sido planejada a muito tempo, antes de Servet ser capturado pelos seus irmãos em Genebra, Calvino tinha escrito a seu amigo Farel, em 13 de fevereiro de 1546 (sete anos antes de Servet ser preso) e foi arquivado dizendo:

    “Se ele [Servet] vier [à Genebra], eu nunca o deixarei escapar vivo se a minha autoridade tiver peso.” (Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (Baker Book House, 1950), p. 371.)

     Em 1555, Calvino havia conquistador vitória sobre todos os seus inimigos. Nenhum pode mais abalar a sua posição de ditador religioso e também politico.

Igreja Anglicana (Episcopais)

O anglicanismo teve seu inicio do XVI na figura do rei Henrique VIII. Em 1524 Henrique recebeu do Papa Leão X o titulo de Defensor da fé, pois ele se opunha aos ensinamentos de Lutero na obra “Os Cativeiros da Babilônia”, com a afirmação escrita por Henrique, Os sete sacramentos.
      Henrique esposo de Catarina de Aragão se apaixonou por uma cortesã de nome, Ana de Boleyn. Por isso procurou de uma forma dissolver seu matrimônio com Catarina, alegando nulidade. O que foi rejeitado pela Santa Sé, pois o Papa Júlio II tinha dado a Henrique autorização para contrair matrimônio com Catarina que fora esposa de seu Irmão Artur I que falecerá.
      A corte real favorecia aos anseios de Henrique, e Catarina apelava a Santa Sé, pedindo justiça. O Papa Clemente VII resolveu entregar o exame do processo a um tribunal de Roma em 1529.
     Em 1531, o Papa proibiu Henrique de contrair novas núpcias. O rei vendo que poucas chances lhe restavam, quis obter a dissolução de seu casamento através da hierarquia da Inglaterra: Thomas Cromwell, um advogado que adquiria influência sobre o rei e  o aconselhava à se opor a Roma, como fizeram os príncipes alemães. Em fevereiro de 1531 uma assembléia do clero, instigada pelo rei, proclamou a Henrique VIII poder sobre a Igreja da Inglaterra, com a cláusula, “a medida que a Lei de Cristo permite”.
     Em 1533, Thomas Cranmer que tinha sido influênciado pela reforma luterana, declarou o casamento de Henrique com Catarina inválido, de modo que este se casou com Ana Boleyn. O Papa respondeu excomungando o monarca e declarando válido o casamento de Henrique com Catarina de Aragão. Em novembro de 1534, o parlamento inglês votou o “Ato de Supremacia” que proclamava o rei como o “Único e Supremo Chefe da igreja da Inglaterra.” Quem não reconhecesse este ato era punido com a morte. A grande maioria do clero se submeteu, clero este que já era corrompido. Resistiram, porém, até a morte vários leigos e clérigos, dos quais se destacam Tomás More e o bispo John Fisher.
      Muitos mosteiros foram fechados, imagens e relíquias destruídas, o rei queria conservar uma identidade católica na Inglaterra e se opunha a reforma protestante. Ele combatia o Papado e a reforma protestante ao mesmo tempo.
     Em meio a crises politicas e desejos pessoais foi fundado a Igreja Episcopal Anglicana na Inglaterra; tempo depois, Henrique condena a guilhotina aquela que teria sido a “causa” de seu cisma Ana Boleyn, e de seu terceiro matrimônio, o filho Eduardo VI, aos 10 anos sucedeu seu pai e morreu aos 16.
     Em 1553, a nação proclamava Maria Tudor filha de Henrique com Catarina, com a rainha da Inglaterra, ela era católica convicta e pôs a trabalhar pelo legado do Papa. A rainha tomou medidas exageradas no seu zelo à perseguir os hereges e o povo se opôs a ela. Após sua morte a tentativa de restauração católica na Inglaterra fracassou.
Sucedeu ao trono a rainha Elizabeth, filha de Henrique com Ana Boleyn, os católicos consideravam ela como rainha ilegítima, pois a mesma tinha prometido restituir a fé católica no pais, mas por interesses políticos, inclinou se ao poder e aos pregadores protestantes, que outrora teriam sido banidos da Inglaterra pela rainha Maria, e tomando medidas antipapais e anticatólicas.
       Ela restaurou a hierarquia episcopal na Inglaterra. Para isso foi escolhido como arcebispo de Cantuária um antigo capelão da rainha, Mateus Parker que foi ordenado bispo em 17/12/1559. Em um novo ritual chamado “Ordinal” confeccionado sob o rei Eduardo VI. Ele após ter sido sagrado bispo por Willian Barlon, que tinha sido ordenado válidamente no tempo de Henrique VIII, ordenou vários outros bispos, reconstituindo a hierarquia da igreja Anglicana.
    O Papa Leão XIII, declarou em 1896, que todas as ordenações anglicanas são inválidas por dois motivos básicos:

     1º Insuficiência do rito (Ordinal de Eduardo VI excluía qualquer alusão ao sacrifício de Cristo perpetuado nos altares pelo ministério dos sacerdotes)

    2º Falta de intenção válida (Willian Barlon queria constituir uma hierarquia diversa daquela que Cristo fundou, desvinculada da Sé de Pedro).

    Hoje na igreja anglicana até mesmo a ordenação de mulheres tem sido aceita, o que tem feito com que muitos anglicanos voltem para a Igreja Católica, pois a distorção tem a cada dia se tornado pior, do Evangelho e da Tradição.

Cardeal Newman

    John Henry Cardeal Newman (1801 -1890) foi um sacerdote anglicano inglês convertido ao catolicismo, posteriormente nomeado cardeal pelo papa Leão XIII em 1879. Foi beatificado no dia 19 de setembro de 2010 pelo Papa Bento XVI. Alguns pensamentos seus:

     “A comunhão Católica Romana é a comunhão com a Igreja dos Apóstolos.”

      “Eu seria louco se deixasse a Igreja Católica e voltasse ao reino da escravidão protestante.”

     “Aprofundar o conhecimento acerca da história é abdicar do protestantismo.”

     Aqui vemos exposto a raiz das seitas protestantes, que hoje já chegam a cerca de 56 mil no mundo, uma após a outra com sua maquinações e pseudocristianismo. Muitas delas com clara missão de tentar contra a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Vigário na Terra o Papa.

     Eles tentarão de todas as formas, arrebatando ovelhas queridas por Jesus à ilusão das falsas religiões e falsos profetas que continuam a seduzir os “ignorantes na fé” sendo que todos os meios para nossa salvação esta contidos na Igreja Católica em seus sacramentos.
      Lembre se: “Católico ignorante é o primeiro protestante!”
   Que fique claro, a termologia “evangélica” para os protestantes esta errada; já que não há cunho evangélico em sua fundação, então chamemos por seus nome verdadeiro, outro erro comum a palavra, “nossos irmãos” esta errado, pois a Igreja Católica não é irmã de nenhuma seita protestante e sim Mãe daqueles que Cristo resgatou pelo seu sangue e Esposa do Cordeiro. E eles filhos desta Igreja, e que por rebeldia ou engano protestaram e estão no covil de lobos. Não estamos sendo intolerantes, com os protestantes, mas não podemos permite a afronta da verdade, pois é nossa intenção que cheguem ao conhecimento desta verdade e batam no peito pedindo misericórdia ao Senhor.

     “Não sabei que o protestantismo também possui um fundador sobrenatural? Sabeis agora, trata-se de um anjo e seu nome é Lúcifer” (São Pio)

- Luterana: Martinho Lutero, 1517 – Alemanha

- Anglicana: Henrique VII, 1534 – Inglaterra

- Calvinista: João Calvino, 1541 – Suiça

- Menonita: Meamo Simoms, 1550 – Holanda

- Prebiteriana: John Knox, 1567 – Escócia

- Congregacionalista: Robert Browee, 1580 – Inglaterra

- Batista: Jonh Smith, 1604 – Holanda

- Metodista: John Wesley, 1739 – Inglaterra

- Mórmom: Joseph Smith, 1830 – EUA

- Adventista: Willian Miller, 1831 – EUA

- Pentecostais: Charles Parham, 1900 – EUA

- Assembléia de Deus: Gunnar Vingren e Daniel Berg missionários chegaram no Brasil em 1910.

- Congregação Cristã do Brasil: Luigi Francescon - 1910

- Testemunhas de Jeová: Charles Taze Russel, 1916 – EUA

- Igreja do Evangelho Quadrangular: Aimeé Semple McPherson, 1944 - EUA

- Universal: Edir Macedo, Brasil – 1977

Destas quantas outras não surgiram?

      “Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina. Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado. Movidos por cobiça, eles vos hão de explorar por palavras cheias de astúcia. Há muito tempo a condenação os ameaça, e a sua ruína não dorme.” (2Pd 2, 1-3)

Por Junior Mathias
 
Fonte: Falsas Doutrinas – Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 20 de março de 2015

Fim da Igreja Protestante da Escócia que decide aceitar pastores gays


   A Igreja Protestante da Escócia de  tradição presbiteriana, conhecida como o Kirk,  a maior denominação evangélica do país, decidiu aceitar pastores gays. Movimentos tradicionais e liberais divergiam sobre este assunto causando um racha no ministério. A assembleia da denominação se posicionou a favor da permissão de que homens e mulheres abertamente homossexuais possam ser ordenados sacerdotes. O preceito, que contempla a possibilidade de que os fiéis que mantiverem relações com pessoas do mesmo sexo possam ser ordenados, terá que ser respaldado agora em escala paroquial e aprovado oficialmente no próximo ano pela próxima Assembleia Geral anual.

“De uma forma ou de outra, esta foi uma votação maciça pela paz e para unir a igreja”, disse John Chalmers, dirigente da denominação, segundo o jornal The Guardian.

A escolha da denominação com sede em Edimburgo fez com que muitos fiéis protestassem usando cartazes com dizeres que lembram que a Bíblia condena da prática homossexual.

A Igreja Batista Zion também participou do protesto com uma faixa que dizia: “Deus salve a Escócia da blasfêmia”. Em outro cartaz os manifestantes lembraram da cidade de Sodoma. “Deus queimou Sodoma. A cidade gay. Arrependa-se. Jesus salva os pecadores.”

Apesar da decisão ter acontecido nesta semana, a discussão na Igreja da Escócia é antiga, a assembleia trata desse tema desde 2009 quando um ministro homossexual foi escolhido para liderar a paróquia da cidade de Aberdeen. Os sacerdotes homossexuais ainda terão que esperar o processo burocrático para oficializar a decisão, o que pode fazer com que eles assumam os cargos apenas em 2015.

Na pauta da assembleia também estava uma moção que restringiria o cargo de pastores apenas para homossexuais celibatários ou para os que tivessem em uma união gay oficializada, mas a proposta foi rejeita por 340 votos contra e 282 a favor.

Nota: Mais uma vez afirmo que o protestantismo está com seus dias contados dentro do cristianismo! Onde se encontram os pseudos reformadores Lutero, Calvino, Zuínglio e Henrique VIII e suas invencionices rebeldes e heréticas!


CASAMENTO GAY NO SEIO DO PRESBITERIANISMO AMERICANO


      Após três décadas de debate, os membros do colegiado da Igreja Presbiteriana dos EUA decidiram nesta terça 17/03, mudar a definição de matrimônio na Constituição da igreja para incluir o casamento homossexual, informou o jornal “The New York Times”.

Pastora lésbica ministrando culto comprova o fim do presbiterianismo do falso reformador e herege John Knox.

     Com a mudança nos documentos da igreja, o casamento deixa de ser “entre um homem e uma mulher” para passar a ser “entre duas pessoas, tradicionalmente um homem e uma mulher”.

     A modificação, aprovada pela maioria das 171 subseções regionais, já havia sido recomendada no ano passado [Igreja presbiteriana dos EUA autoriza Pastores celebrar casamento gay] pela assembleia-geral dos presbiterianos.

    “Finalmente a igreja, em seus documentos constitucionais, reconhece plenamente que o amor de gays e lésbicas é digno de ser celebrado pela comunidade da fé”, disse o reverendo Brian Ellison, diretor da Rede Aliança de Presbiterianos, que defende a inclusão gay na igreja.

    “Ainda há desacordo, e eu não quero minimizar isso, mas acho que estamos aprendendo que é possível discordar e continuar juntos”, acrescentou Ellison.

     Com cerca de 1,8 milhão de fiéis nos EUA, a igreja é a maior das denominações presbiterianas do país, mas perdeu adeptos nos últimos anos, à medida que adotou posições teológicas consideradas mais à esquerda. Houve uma onda de defecções a partir de 2011, quando a instituição autorizou a ordenação de homossexuais como pastores.

    A saída de presbiterianos mais conservadores e as mudanças culturais no país, com maior aceitação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, facilitaram a aprovação das mudanças desta terça, avalia “The New York Times”.

     Nos EUA, o casamento homossexual é legal em 36 dos 50 Estados e no Distrito de Colúmbia, onde fica a capital, Washington. Informações O Tempo.

Militante do Estado Islâmico se Converte ao Catolicismo

      
     Um militante do Estado Islâmico ferido durante um atentado terrorista do grupo, foi socorrido por um grupo de clérigos católicos e salvo da morte. O exemplo de amor ao próximo prestado pelos cristãos levou o muçulmano a se converter ao Evangelho.

      O jihadista foi encontrado na fronteira leste da Síria e estava com ferimentos graves após um ataque terrorista contra cristãos. Depois de socorrido, foi dado como clinicamente morto. Quando os clérigos o preparavam para ser sepultado, seus batimentos cardíacos voltaram e ele foi novamente socorrido.

       Quando recobrou a consciência e foi informado do que havia acontecido, o membro do Estado Islâmico, de 32 anos, decidiu ficar no mosteiro e ajudar os clérigos católicos nas tarefas cotidianas, como sinal de gratidão.

     “Poucos dias depois, decidiu se converter ao cristianismo”, disse o principal responsável do mosteiro, de acordo com informações do site RT.

      NOTA MINHA: A CARIDADE E O AMOR PRESENTE NO CORAÇÃO DO CRISTIANISMO SE TORNA UM VERDADEIRO CAMINHO DE CONVERSÃO A JESUS CRISTO. 
     SENHOR LOUVAMOS SEU SANTO NOME COM  O NOSSO CORAÇÃO E ENTENDIMENTO!

quinta-feira, 19 de março de 2015

São José, modelo de santidade para os homens

       

        O dia 19 de março é a única data da Quaresma na qual os padres tiram o roxo, porque é Dia de São José, pai adotivo de Jesus Cristo. No dia dedicado a esse homem fiel, obediente, cheio de fé, totalmente entregue a Deus e a Seu serviço, também celebramos o Dia dos Homens – que são chamados a seguir esse modelo de santidade.


   “Eis qual foi a origem de Jesus Cristo. Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José. Ora, antes de terem coabitado, achou-se ela grávida por obra do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la publicamente, resolveu repudiá-la secretamente” (Mateus 1,18-19).
    
   Quando lemos esse trecho bíblico, achamos que é tudo muito normal. Mas, ponha-se nesta situação: José amava muito a Maria e confiava nela. Eles já estavam noivos e o noivado dos judeus significava casamento: havia uma aliança entre eles, havia um pacto prévio nesse tempo. A Santíssima Virgem não tinha nada a fazer, a não ser guardar silêncio e esperar que o Senhor lhe mostrasse o caminho a seguir. Ela confiava em que o Senhor iria ajudá-la. Mas isso no meio de muito dor e muita espera. Com José ocorreu o mesmo.

   Neste dia, convidamos as mulheres a valorizar os homens que conhecem com um abraço, um gesto de carinho, um bilhete a fim de lhes mostrar a importância deles em sua vida. Aos homens, por sua vez, os convidamos a fazer um profundo exame de consciência, espelhando-se em São José, para que, com a fé e testemunho desse santo, possam ser luz no mundo.

    Nota do Blog: Baixadacatolica deseja a todos nesse dia de São José muita alegria, coragem, perseverança e amor.

     São José Rogai por Nós!

Eu me Chamo José


Significado do nome José: aquele que acrescenta.

     
     José, desde os doze anos se consagrou a Deus. Pode-se concluir a partir disso, como o Senhor soube compensar São José por tamanha devoção, lealdade e dedicação. O pai de José, Jacó, mudou-se com a família para Nazaré da Galiléia, provavelmente para cultivar uma terra que comprou no Vale Esdrelon. José, junto com seu irmão mais velho chamado Cleófas, trabalhou na lavoura, ajudando o pai a produzir alimentos para o consumo próprio e comercialização.
    Todavia com o passar dos anos, revelou uma notável tendência para o trabalho com madeira, que o levou a deixar o cultivo do solo num segundo plano e a se empenhar na profissão de carpinteiro. José, por ser um homem de poucas palavras, de gênio calmo e retraído, vivia dedicado ao trabalho e as orações na sinagoga, fazendo do labor o seu próprio lazer. Escritores, pintores e artesãos costumam mostrar o santo, como idoso. Mas José era um jovem de 33 anos, quando desposou a Virgem Santíssima.
     É válido destacar que ele e seu sogro, São Joaquim, eram primos, pois tinham em comum, a avó paterna, que havia se casado duas vezes. Do primeiro casamento, com Leví, foi gerado Mathat, pai de São Joaquim, que é o pai de Maria. E do segundo casamento, nascera Jacó, pai de José e Filho de Matan. A casa de José solteiro, ficava em Megido, em Tanath, onde trabalhava para outros mestres carpinteiros.
      Já casado com Maria, o santo carpinteiro, sustentava sua família com seus trabalhos, pois ambos haviam distribuído entre os pobres todos os bens herdados dos pais da Virgem Santa, escolhendo viver em simplicidade. José ensinou o ofício de carpinteiro ao seu Filho: Jesus de José de Nazaré. (Como o próprio Jesus teria se apresentado).Descendente da Casa de Davi, José amou a sua esposa e soube zelar pela sua família.
     Quando ele percebeu que Nossa Senhora estava grávida, ficou pasmo e profundamente triste, pois não conseguia duvidar da fidelidade de sua esposa. Com o coração angustiado, o filho de Jacó, já havia se decidido a deixar Maria, com discrição, para que ela não fosse ultrajada. Mas o Anjo do Senhor o alertou: “José, Filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, em tua casa, porque o que nela foi concebido, vem do Espírito Santo. Ela dará a luz um filho e por-lhe-ás o nome de Jesus ( Aquele que Salva), pois Ele salvará o seu povo dos pecados.” (Mt 1,18-25) Aquele momento foi muito importante para a formação da Sagrada Família, pois esclareciam-se assim, todas as dúvidas que atormentavam São José e foi-lhe instituída a autoridade para ser “pai segundo a lei”, podendo dar o nome ao Filho de Maria.Foi assim, que os escolhidos de Deus, formaram a família que é exemplo a ser seguido por todas as famílias do mundo. 
    José foi agraciado por Deus em sua vida. Mas as provações também foram muitas para o chefe da Sagrada Família, que precisou fugir, viajar, atravessar noites em claro e derramar muito suor para resguardar a integridade física do Menino Deus e da Santa Esposa, que lhe foram confiados. E José não fez feio! Sempre atento aos alertas de Deus, protegeu com sua vida, o Salvador da humanidade. Sua confiança em Deus manifesta-se na provação, pois a perseguição começa pouco depois do nascimento de Jesus.

Herodes quer matá-lo.

    O chefe da Sagrada Família deve esconder Nosso Senhor, partir para um país longínquo, onde ninguém o conhece e onde não sabe como poderá ganhar a vida. Ele parte, pondo toda a confiança na Providência. Quando Jesus sumiu aos doze anos e foi encontrado no Templo, qual não foi o alívio de José, ao encontrar o Messias, que lhe fora confiado.
      Aqui não se trata de missão humana, por mais alta que seja, nem de missão evangélica, mas de missão propriamente divina, e não missão divina ordinária, mas tão excepcional que no caso de São José é de fato única no mundo em todo o decorrer dos tempos. Assim como a alma de Jesus recebeu, desde o instante de sua concepção, a plenitude absoluta de graça, que não aumentou em seguida; como Maria, desde o instante de sua concepção imaculada, recebeu uma plenitude inicial de graça que era superior à graça final de todos os santos e que não cessou de aumentar até sua morte; assim, guardadas as devidas proporções, São José deve ter recebido uma plenitude relativa de graça proporcionada à sua missão, já que foi diretamente e imediatamente escolhido não pelos homens, por nenhuma criatura, mas por Deus mesmo e unicamente por Ele para essa missão única no mundo.
     Não se poderia precisar em que momento teve lugar a santificação de São José, mas o que temos direito de afirmar é que, em razão de sua missão, ele foi confirmado na graça desde seu casamento com a Santíssima Virgem.

SÃO JOSÉ OPERÁRIO

     São José é tão glorioso que é o único santo celebrado em duas datas no dia 19 de março, como esposo de Maria e em primeiro de maio, Padroeiro dos Trabalhadores.
    Esta última foi instituída, diante de uma multidão de 200 mil operários, reunidos no dia 1º de Maio de 1955, na Praça de São Pedro, quando o Papa Pio XII decidiu cristianizar o Dia do Trabalho, dando-lhe como santo protetor São José Operário.
     No dia primeiro de maio, já é tradicional a realização da missa sertaneja em nossa comunidade. 
   No Plano de Deus, São José teve uma participação especial: foi escolhido por Deus para ser o Pai adotivo de nosso Salvador e a Igreja o venera com títulos importantes, e sua atuação como intercessor dos fiéis tem atraído cada vez mais o número de fiéis: Guardião de Jesus e da Igreja; Padroeiro da Igreja Católica; Protetor das Famílias; Justo; “Santíssimo”; Esposo da Mãe de Deus; Chefe da Sagrada Família; Exemplo de Fidelidade; Espelho de Paciência; Modelo dos Operários; Esperança dos Enfermos; Padroeiro dos Moribundos e muitos outros mais.

São José

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         Homem que agradou a Deus
Não é sem razão que a Igreja, no meio da Quaresma, tira o roxo no dia 19 de março e coloca o branco na liturgia, para celebrar a festa de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos os homens do seu tempo, Deus escolheu o glorioso São José para ser pai adotivo de seu Filho divino e humanado. E Jesus lhe era submisso, como mostra São Lucas.
    Santo Gertrudes (1256-1302), um grande místico da Saxônia, afirmou que “viu os Anjos inclinarem a cabeça quando no céu pronunciavam o nome de São José”.
      Santa Teresa de Ávila (1515-1582), a primeira doutora da Igreja, a reformadora do Carmelo, disse: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho”. E declarava que em todas as suas festas lhe fazia um pedido e que nunca deixou de ser atendida. Ensinava ainda que cada santo nos socorre em uma determinada necessidade, mas que São José nos socorre em todas.
      O Evangelho fala pouco de sua vida, mas o exalta por ter vivido segundo “a obediência da fé” (cf. Rm 1,5). Deus nos dá a graça para viver pela fé (cf. Rm, 5,1.2; Hb 10,38) em todas as circunstâncias. São José, um homem humilde e justo, “viveu pela fé”, sem a qual “é impossível agradar a Deus” (cf. Hab 2,3; Rm 1,17; Hb 11,6).
      O grande doutor da Igreja Santo Agostinho compara os outros santos às estrelas, e São José ele o compara ao Sol. A esse grande santo Deus confiou Suas riquezas: Jesus e a Virgem Maria. Por isso, o Papa Pio IX, em 1870,  declarou São José Padroeiro da Igreja Universal com o decreto “Quemadmodum Deus”. Leão XIII, na Encíclica “Quanquam Pluries”, propôs que ele fosse tido como “advogado dos lares cristãos”. Pio XII o declarou como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como festa ao José Trabalhador.
      São José foi pai verdadeiro de Jesus, não pela carne, mas pelo coração; protegeu o Menino das mãos assassinas de Herodes o Grande, e ensinou-lhe o caminho do trabalho. O Senhor não se envergonhou de ser chamado “filho do carpinteiro”. Naquela rude carpintaria de Nazaré Ele trabalhou até iniciar Sua vida pública, mostrando-nos que o trabalho é redentor.
      Na história da salvação coube a São José dar a Jesus um nome, fazendo-O descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas divinas. A José coube a honra e a glória de dar o nome a Jesus na Sua circuncisão. O Anjo disse-lhe: “Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21).
       A vida exemplar desse grande santo da Igreja é exemplo para todos nós. Num tempo de crise de autoridade paterna, na qual os pais já não conseguem “conquistar seus filhos” e fazerem-se obedecer, o exemplo do Menino Jesus submisso a seu pai torna-se urgente. Isso mostra-nos a enorme importância do pai na vida dos filhos. Se o Filho de Deus quis ter um pai, ao menos adotivo, neste mundo, o que dizer de muitos filhos que crescem sem o genitor? O que dizer de tantos “filhos órfãos de pais vivos” que existem no Brasil, como nos disse aqui mesmo em 1997 o Papa João Paulo II? São José é o modelo de pai presente e atencioso, de esposo amoroso e fiel.
      Celebrar a festa de São José é lembrar que a família é fundamental para a sociedade e que não pode ser destruída pelas falsas noções de  família, “caricaturas de família”, que nada têm a ver com o que Deus quer. É lutar para resgatar a família segundo a vontade e o coração de Deus. Em todos os tempos difíceis os Papas pediram aos fiéis que recorressem a São José; hoje, mais do que nunca é preciso clamar: “São José, valei-nos!” Ao falar desse santo, o Papa João Paulo II, na  exortação apostólica “Redemptoris Custos” (o protetor do Redentor), de 15 de agosto de 1989, declarou: “Assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo Místico, a Igreja” (nº1). “Hoje ainda temos motivos que perduram, para recomendar todos e cada um dos homens a São José (nº 31).
       Celebrar a festa de São José é celebrar a vitória da fé e da obediência sobre a rebeldia e a descrença que hoje invadem os lares, a sociedade e até a Igreja. O homem moderno quer liberdade; “é proibido proibir!”; e, nesta loucura lança a humanidade no caos.
      São José, tal como a Virgem Maria, com o seu “sim” a Deus, no meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus Pai contou com ele e não foi decepcionado. Que o Altíssimo possa contar também conosco! Cada um de nós também tem uma missão a cumprir no plano divino. E o mais importante é dizer “sim” a Deus como São José.      “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado” (Mt 1,24).
     Celebrar a festa de São José é celebrar a santidade, a espiritualidade, o silêncio profundo e fértil. O pai adotivo de Jesus entrou mudo e saiu calado, mas nos deixou o Salvador pronto para começar a Sua missão. É como alguém destacou: “O servo que faz muito sem dizer nada; o especial agente secreto de Deus”. Ele é o mestre da oração e da contemplação, da obediência e da fé. Com ele aprendemos a amar a Deus e ao próximo.
     São José viveu o que ensinou João Batista: “É preciso que Ele [Jesus] cresça e eu diminua” (Jo 3,30).

Prof. Felipe Aquino

sábado, 14 de março de 2015

Santo Tomás de Aquino

UM CONSAGRADO PARA AMAR

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fogo abrasador